segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Raça Gir.




O gado Gir constituiu durante várias décadas o grupamento étnico mais numeroso e
mais valorizado dentro do rebanho Zebuíno brasileiro. Corresponde fielmente à raça
honônima da Índia. Na verdade, o Gir brasileiro supera em pureza racial e em produtividade
o gado indiano.
Os selecionadores de Gir preocupavam-se excessivamente com as características
étnicas, principalmente conformação da cabeça, visando a ultraconvexidade do perfil, e
com questões de pelagem, descurando da verdadeira finalidade da criação de bovinos, que é
a sua capacidade de produção.
Dessa forma, o rebanho obtido revela a mais alta pureza racial, entretanto não foi
revelado paralelamente a sua precocidade ou velocidade de crescimento. Devido a isso, o
Gir acabou perdendo a posição de liderança para o gado Nelore.
A raça Gir foi introduzida no Brasil, muito provavelmente, por volta de 1906.
Entretanto, foi na fase das grandes importações, no final da Grande Guerra, que o Gir
entrou em escala considerável, multiplicando-se os núcleos de criação. O rebanho foi
consideravelmente aumentado em 1930, coma famosa importação de Francisco Ravisio
Lemos e Manoel de Oliveira Prata, que trouxeram animais que se tornaram reprodutores
famosos e muito contribuíram para a sua expansão. Posteriormente, com a importação de
Celso G. Cid, o rebanho foi reforçado com animais puros, permitindo um benéfico
refrescamento de sangue e redução no grau de consangüinidade.
Observa-se que das raças indianas, a Gir é a que apresenta os menores pesos ao
nascer, em igualdade de condições com a raça sindi (na Índia: fêmeas-23,9 kg e machos-
25,4 kg; no Brasil: fêmeas-24,5 e machos-25,0 kg). Normalmente a velocidade de
crescimento nessa raça é menor que a do Guzerá, Nelore e Indubrasil. Na idade adulta
geralmente os bovinos Gir costumam pesar meos que os das raças concorrentes.
No Brasil, a função econômica dominante do Gir é a produção de carne, mas há
tendência em círculos técnicos e de criadores no sentido de encará-la como raça mista ou
pelo menos, conduzir sua seleção nesse sentido.



O gado Gir por muitos anos foi o carro chefe das raças zebuínas no Brasil principalmente no nordeste do pais onde seus exemplares ajudaram a criar o gado mestiço.  Ainda hoje os touros Gir são usados nos rebanhos nordestinos por que são animais grandes e fortes,resistentes ao clima, um gado de rabo longo que é excelente pro vaquejada esporte da região e isso fora tabem que é uma raça de dupla aptidão.

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